terça-feira, 5 de junho de 2012

'É de graça ? Se for, eu quero !'
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Pasmem ! Tive que ouvir isso pra me dar conta do quanto erramos em fazer espetáculos com entrada gratuita.
 Então saibam: para você assistir belíssimos espetáculos de dança, verdadeiras obras de arte, você precisar desembolsar $ 10 ou $ 5 reais. Achas muito ? Mas é pouco, muito pouco aliás. Só me resta então trazer à tona uma célebre frase de Cacilda Becker:“Não me peça para dar de graça a única coisa que tenho a vender”.

Bom, mas o que vale mesmo é o encontro, o encontro poético.
Coletivos de dança que compartilham de um mesmo desejo: mostrar seus trabalho e ampliar a rede de relações afetivas que podem ser estabelecidas nesta espaço de convivência que tem tudo pra ser tudo: a FUNARTE.


E para aqueles que ainda não entenderam, não é difícil ter público para a dança.
É uma caminhada longa, sei, mas possível.
Difícil mesmo é perceber que nós mesmos, artistas, desvalorizamos aquilo que nos dá valor, nossa arte.

Segunda semana termina bem, muito bem.
Muita coisa pra entender e fazer ainda neste projeto.

Terceira semana está aí.
Toró com Andréa Yonashiro
Ginástica Selvagem com Edson Calheiros e Robson Ferraz
E ...Traduzir-se com Cia de Dança Mitzi Marzzuti (ES).

Feriado, Parada Gay, e Funarte à toda !!!
Amigos, apareçam !
A Funarte é um espaço público, portanto é nosso ! Apropriem-se !




sábado, 2 de junho de 2012

Segunda Semana de Ocupação da Funarte: Coletivo Intermitente Abismo de Sonhos e Cia. Danças Claudia de Souza...dança, dança, muita e muitas danças !



De tudo um muito ! 
Sim...é isso: de tudo um muito. 
Na segunda semana, boas breves temporadas: Coletivo Intermitente Abismo de Sonhos e Cia. Danças Clauda de Souza.
Coletivo Intermitente Abismo de Sonhos, formado em 2007, com o intuito de realizar trabalhos artísticos que proponham um diálogo entre as linguagens cênicas e de outras artes, como as artes visuais. Seu trabalho de estreia, Memorial do quarto escuro, é um solo de dança contemporânea que traz à cena propostas de interação entre música, teatro, dança e artes visuais, através da criação de um jogo cênico-coreográfico entre estes elementos. O segundo trabalho do Coletivo, Our love is like the flowers, the rain, the sea and the hours, propõe uma reflexão poética sobre o caráter das relações afetivas em relação ao espaço em que ocorrem, tendo como ponto de vista a esterilização dos espaços de convívio, o trânsito e a impermanência dos relacionamentos.
Para tanto, vale-se de uma interação entre elementos da dança contemporânea e do teatro, fazendo experiências e proposições através da ambientação sonora que alia melodia e ruído num jogo de aproximação e afastamento.


Cia. Danças Claudia de Souza, interessada na investigação de uma arte contemporânea brasileira, Claudia de Souza assume em sua trajetória profissional, um compromisso artístico e social firmado com a cultura brasileira. Tendo como foco a construção de uma linguagem própria, a coreógrafa trata em seus trabalhos de questões pertinentes ao contexto sócio-cultural brasileiro, relevantes para a formação de sua identidade corporal. Agregado a isso, seu trabalho traz um conjunto de ações pedagógicas e de difusão da arte, acreditando em sua contribuição para a construção da cidadania.Com 15 anos no cenário artístico brasileiro, a Cia. Danças passou por diversas cidades do País e do exterior, alimentando e reafirmando sua busca por um corpo cultural brasileiro, que se utiliza de sua identidade para comunicar uma arte híbrida resultante de procedimentos artísticos-pedagógicos e investigativos que buscam inspiração e material em diversas fontes expressivas.


Estamos construindo a história de ocupação da Funarte juntos. Retomando nosso lugar neste espaço.